Encontros

Eu amo escrever isto não é segredo, mas ultimamente venho sofrendo muito com isto. As idéias surgem, mas quando pego o papel elas somem como por encanto. Começo então a escrever coisas desconexas, sem sentido, textos que realmente não fazem muito sentido pra mim ... este foi mais um deles. Na realidade este é um fragmento de vários outros textos intitulados ...

Encontros

_[ . . .] e no meio de tanta gente sem graça, sem cor, sem ritmo e sem humor eu encontrei você.
Bem no meinho, apertadinho todo arrumadinho, foi assim que eu te vi. Joguei-me no corredor cheio de gente, tentando chegar perto. E como numa miragem, eu te perdi ... Meus olhos olharam em todas as direções e eu não te vi, não senti a sua presença naquele lugar repleto de gente. A noite toda, os sorrisos forçados, a simpatia adquirida após anos de prática, o olhar que teimava ir para o lugar onde te vi [...] A noite toda foi um tormento, a sensação de ter perdido algo como pode?! perder algo que nunca nos pertenceu???

Vários drinques depois, te avistei com uma mulher!, cercado de pessoas e extremamente feliz. Tive a impressão de você estar me procurando também, acho que era o efeito do álcool ou do café. Você estava ali, na minha frente, com os olhos nos meus olhos e a mão na cintura de outra mulher. Você sorriu de lado para mim, me cumprimentou levantando o copo e mechendo a cabeça e se virou novamente pro seu circulo de amizades e para aquele mulher. Então finalmente entendi. Certas coisas só nos impressionam pelo simples fato de serem impossiveis [. . .]_