Luxuria

- Ele marcara às 9 da manhã, ela resolveu que 10 horas era melhor, pois precisava resolver algumas coisas. Ambos estavam ansiosos pelo reencontro, afinal sete anos sem se verem pessoalmente. Ana sentia-se cada vez menos confiante, não era mais aquela mulher fatal e sedutora, que ele conhecia, e por quem se envolvera mesmo sendo comprometido. Ana agora, estava apaixonada por aquele que um dia a fizera prometer que isso jamais aconteceria. Envolveram-se após inúmeras tentativas da parte dele de um breve romance. Ana que sempre se fizera de difícil, acabou entregando-se a uma aventura que se tornaria sua companhia constante. E quanto mais dizia que não queria, maior ficava a vontade de vê-lo, toca-lo, beijá-lo e entregar-se aquele que a fazia se tornar outra mulher, Ele que nunca dera esperanças a pobre moçoila, acabara enfim por envolver-se. E nesta ciranda de confusos sentimentos, se encontraram as dez da manhã na casa dele, onde se entregaram (Ana nervosa como só ele conseguia deixa-la), ele nervoso e louco por aquela a quem arriscava seu casamento ... mas ali na cama os dois se uniram e entregaram-se a loucura, ao calor, aos perfumes inebriantes dos corpos desejosos, ao suor que molhava seus corpos entrelaçados. Naquele momento o mundo ficou do lado de fora da cama, que calada participava do ato de desejo e sedução...